segunda-feira, 18 de abril de 2011

CURSO DE MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS FEIRANTES SANTOS

Em 07/02/2011 foi ministrado Curso de Manipulação de Alimentos para a categoria de Feirantes na cidade de Santos com objetivo de renovar informações acerca da legislação sobre segurança alimentar e em cumprimento à Lei Complementar nº 527/2005 que obriga a renovação do certificado a cada 36 meses.




domingo, 17 de abril de 2011

O FUTURO DAS EMBALAGENS ALIMENTÍCIAS

As tendências que a crise acelerou

Quando o ano está difícil, as reduções no consumo, aliadas aos cortes nos investimentos das empresas, comprometem frequentemente as iniciativas inovadoras. Apesar desse cenário, a indústria da embalagem encontrou meios de manter-se dinâmica e reativa às mudanças das necessidades do mercado. Este artigo aborda alguns desenvolvimentos importantes que modelaram a indústria da embalagem em 2009, bem como tendências emergentes que podem ter papel relevante para o desenvolvimento atual desse setor industrial.

Embora 2009 tenha sido um ano difícil para todos, algumas tendências, especialmente a sustentabilidade, continuaram a exercer influência significativa no setor da embalagem e provavelmente orientarão as estratégias empresariais no futuro imediato. Os especialistas mencionam também alguns outros conceitos que estarão ganhando força ao longo de 2010, mas reconhecem a prioridade da sustentabilidade.

Uma tendência imperativa

Tendência mais importante sentida em 2009, a sustentabilidade vai se manter como a força orientadora da embalagem, com maior número de negócios incorporando o pensamento ecoamigável em seus processos de embalagem.
Conforme pesquisa anual realizada pela Packaging Digest no ano passado, 41% das companhias de embalagem afirmaram que estão bem familiarizadas com os temas da sustentabilidade, comparados com os 21% registrados em 2007. Além disso, 68% dos respondentes da pesquisa revelaram que os esforços para adotar a embalagem sustentável aumentaram em 2009, e apenas 4% sentiram um decréscimo.
Cerca de dois terços dos respondentes da pesquisa disseram que a demanda dos consumidores, no varejo e no atacado, está focada na embalagem "ecologicamente correta". O uso de materiais reciclados ou recicláveis está relacionado como alta prioridade nas iniciativas de sustentabilidade, encabeçando uma lista que inclui desenvolvimentos nos métodos de coleta e recuperação, melhorias na educação e treinamento e ainda o desenvolvimento de novos materiais.
A sustentabilidade transformou-se em compromisso de uma tendência majoritária segundo a PMMI -Packaging Machinery Manufacturers Institute: "Práticas sustentáveis encorajam as vendas porque se dirigem para o interesse do consumidor em produtos verdes, redução de perdas e conservação de recursos". E acrescenta: "essa consciência ecológica obtém redução de custos."
A PMMI menciona cinco categorias primárias de sustentabilidade: conservação de instalações, redução das fontes, reciclagem de conteúdos, reciclabilidade e sustentabilidade de materiais. Conservar a água removendo-a dos processos de lubrificação e poupar energia pela instalação de monitores de controle de consumo nos equipamentos de embalagem são dois métodos que ganham espaço no setor. Essa mesma fonte afirma que neste movimento por embalagens sustentáveis ganha força a ideia de substituir materiais básicos, como polímeros laminados, por outros mais recicláveis, como poliéster, na fabricação de rótulos.
Essa política para materiais biodegradáveis e compostáveis é uma tendência definitivamente estabelecida. Veremos a continuação dela no segmento do plástico, segundo John R. Burke, presidente do Institute of Food Service and Packaging, em que a competição em andamento não é tanto do plástico versus o papel, mas de uma resina plástica versus outras resinas plásticas ou então a competição entre poliestireno e polipropileno.

Tendências emergentes

Sustentabilidade é importante, mas não é a única tendência que influi de forma importante nas inovações das embalagens neste e nos próximos anos. Em relatório recente sob o título "Bens de consumo embalados: previsões de tendências", realizado pela empresa Mintel, são relacionadas as ideias que devem influenciar a indústria da embalagem no futuro próximo. Entre elas:
  • Maior peso para a informação - Os consumidores querem ver mais informações nos produtos, mas algumas delas, como as informações nutricionais, aparecem confusas e "congestionadas". Por esse motivo muitos fabricantes introduzirão informações mais simples na frente da embalagem.
  • Expansão do conceito "local" - Comprar apenas produtos locais parece impraticável, mas é certo que muitos consumidores preferem embalagens que indicam ser o produto de um lugar pelo menos reconhecível pelos consumidores. Como resultado, mais companhias estão trabalhando para ampliar seu conceito de "local".
  • Passagem do simples para especial - As compras mais frequentes, como as de sabonetes ou sucos de frutas, ganharão embalagens com melhor estilo para que sejam mais agradáveis.
  • Códigos de cores - Muitos fabricantes preveem a aplicação de códigos de cores nas embalagens para facilitar as compras do consumidor.
Neste período pós-recessão, não se espera que os fabricantes reinventem a roda. Em vez disso, prevê-se que os novos produtos lançados darão ao comprador alguma ideia familiar, que melhor satisfaça suas necessidades.

Inovação pelo design

As preocupações financeiras seguem sendo a maior prioridade das empresas de embalagens, mas também é verdade que as dificuldades estão orientando-as para novas tendências de design. Em pesquisa realizada pela Food Engineering Magazine, cerca de 28% das empresas de embalagens estavam introduzindo novos designs e instalando novos equipamentos, em um esforço para incrementar seu market share quando a economia retomar seu crescimento.
Economias pobres abrem oportunidades para companhias inovadoras se diferenciarem, enquanto o resto do mercado está refreando suas iniciativas e investimentos.
O desenvolvimento em curso no campo do design envolve a redução da quantidade de embalagens secundárias, tais como sobrecoberturas ou excessivo uso de películas embaladoras, tanto pela conveniência do consumidor quanto para poupar material e custos. A Amazon.com, por exemplo, recentemente incluiu novos brinquedos ao seu programa de embalagem "sem-frustração", desenhado para simplificar as dificuldades de abrir brinquedos.
designs mais simples estão se tornando um objetivo amplo, particularmente quando as companhias prestam atenção mais cuidadosa às necessidades do consumidor num período de demanda e gastos reduzidos.
"Os designers de embalagem devem começar tomando consciência de que o ?congestionamento? é a realidade universal da experiência de compras." É necessário romper através desse congestionamento para criar o interesse dos compradores. Portanto, designs simples e limpos são a melhor opção. Embalagens físicas que ampliam seu uso e têm boa visibilidade também ajudam a marca a se manter na cabeça dos compradores, como demonstrou recente estudo.
Finalmente, os fabricantes de embalagem deverão adotar uma nova atitude diante dos clientes, mostrando que a companhia tem um compromisso que vai além da simples realização do lucro. Essa atitude deverá ser fator-chave no design de embalagens futuras.

Crédito

O artigo "Embalagem - As tendências que a crise acelerou" foi traduzido e adaptado do artigo "Pack Trends for a New Year" de Ilya Leybovich, publicado originalmente pelo site Thomas Net News IMT (Industry Market Trends) e baseado nas seguintes fontes de informação:
Green is ingrained in packaging, John Kalkowski, Packaging Digest, Nov. 1, 2009; Packaging Trends 2010, PMMI, Nov. 19, 2009; The New (Package) Deal, Blair Chance, QSR Magazine, Nov. 2009; Consumer Packaged Goods Trend Predictions for 2010, Mintel, Nov. 2009; Packaging trends survey, Kevin T. Higgins, Food Engineering Magazine, Sept. 1, 2009; Amazon?s frustration-free packaging program expand, Amazon.com, Oct. 1, 2009; Trends in consumer packaging, design Lounge, Nov. 2009; Future trends for packaging, Jonathan Sands, design Council, 2009.

quarta-feira, 16 de março de 2011

Aplicação de ingredientes funcionais em produtos cárneos

 
                  A indústria de alimentos reconhece de forma decisiva a tendência que a cada dia conquista mais adeptos de um novo padrão de consumo: a preferência por produtos com foco para a saúde. A busca por evidências científicas na redução do risco de certas doenças crônicas e degenerativas transformou e direcionou linhas de pesquisas dos mais reconhecidos centros de investigação para plantas piloto das indústrias e laboratórios, com promissores apelos declarados em muitos rótulos de alimentos industrializados.
                  Produtos cárneos processados e a carne enquanto matéria-prima, dentre as diferentes categorias de alimentos, estão entre os mais criticados em função de altos teores de gordura, aditivos, sal e ausência de fibras em sua composição. Tradicionalmente acusada como vilã da alimentação saudável, a indústria de carnes necessita urgentemente refletir e se preparar para oferecer apelos de consumo saudáveis e consistentes.
                   A carne é fonte de proteínas de alto valor biológico, ferro de alta biodisponibilidade, zinco, vitamina B12 e ácidos graxos essenciais. Sua ingestão é fundamental para o provimento de uma boa saúde. Os fatores negativos atribuídos ao consumo de carne – gordura saturada e colesterol –, não se encontram distribuídos uniformemente em todos os cortes dentro da carcaça, bem como variam de espécie para espécie. Portanto, produtos cárneos com apelos mais saudáveis podem ser elaborados sem qualquer inovação ou reformulação apenas pela da seleção adequada de matérias-primas e ingredientes, contando com as tecnologias existentes.
               O fator custo, porém, limita essa estratégia tecnológica. A otimização de formulações quanto aos atributos sensoriais que atendam às novas expectativas dos consumidores está diretamente relacionada ao fator custo e à interpretação dos desejos de consumo em determinado momento na sociedade. O desafio é desenvolver produtos sem perda de sabor, textura e aroma, conferindo as propriedades funcionais semelhantes às da fração saturada com baixo ponto de fusão, características dessa matéria-prima de indiscutíveis propriedades tecnológicas.
Embora muitas das propostas de desenvolvimento e reformulação sejam conhecidas, o contexto da indústria de carnes no Brasil exigirá grande empenho e esforço para esses produtos chegarem até o mercado consumidor. A aplicação de ingredientes funcionais como estratégia de reformulação apresenta-se como uma das mais promissoras tendências a ser implementada no segmento cárneo. Utilização de diferentes tipos de fibras, compostos bioativos, antioxidantes naturais, redução de aditivos, estão entre alguns projetos de inovação em formulação em produtos processados. A questão regulatória ao lado de ferramentas para assegurar garantia da qualidade deverão acompanhar esses avanços já a caminho no atual contexto do setor.
                Para a indústria frigorífica, portanto, é chegado o momento de refletir, investir e comunicar aos consumidores as mais importantes inovações e reformulações em seus produtos. À área de pesquisa dos grandes centros de investigação científica do País, como da FEA/Unicamp, compete a tarefa de participar ativamente na realização de propostas técnicas e amplo trabalho de experimentação em sintonia à pesquisa de ingredientes funcionais de aplicação em produtos cárneos, a exemplo do que ocorre em outros países.
Profª Marise A. Rodrigues Pollonio
Profª Drª da Faculdade de Engenharia de Alimentos
Pesquisadora na Área de Carne e Derivados – Unicamp

http://www.btsmedia.biz/noticia.asp?cod_noticia=2066&cod_evento=1&cod_nucleo=1&cod_menutop=1

domingo, 27 de fevereiro de 2011

RESOLUÇÃO Nº 218, BARBEIROS E CONSUMO DE CALDO-DE-CANA

              A Resolução RDC no 218, de 29 de julho de 2005 preconiza que os fornecedores de vegetais, como é o caso do caldo-de-cana,  devem ser previamente cadastrados pelas unidades de comercialização de alimentos, devendo o cadastro conter o nome, o endereço do fornecedor e a identificação do local de origem da matéria-prima para facilitar a rastreabilidade. As matérias-primas devem ser armazenadas em recipientes e / ou sobre paletes, estrados ou prateleiras, conservados limpos e protegidos do acesso de vetores e pragas, não devendo ser armazenados em contato direto com o piso.
             Os manipuladores de alimentos devem manter o asseio pessoal, as unhas curtas, sem esmalte ou base, não devem usar adornos, como anéis e brincos, usar cabelo preso e protegido por touca, boné ou rede, usar vestimenta apropriada, conservada e limpa. Recomenda-se a lavagem cuidadosa das mãos antes e após a manipulação de alimentos, não fumar, cantar, espirrar, tossir ou realizar outras práticas que possam contaminar o alimento durante o preparo. Os manipuladores devem adotar procedimentos que minimizem o risco de contaminação dos alimentos por meio da lavagem das mãos, do uso de luvas descartáveis, da capacitação em higiene pessoal, da manipulação higiênica e do controle de doenças veiculadas por alimentos. Quanto ao local de preparo de alimentos, ele deve ser protegido, para evitar acesso de vetores e pragas, e limpo, quantas vezes sejam necessárias, durante a realização das atividades.
           Os equipamentos e utensílios devem estar limpos, em adequado estado de funcionamento, sem ranhuras, rachaduras, ferrugem ou outras alterações e quando em desuso devem ficar protegidos. Os vegetais utilizados no preparo do caldo de cana devem ser lavados e sanitizados e a extração do caldo de cana deverá ser realizada imediatamente antes do consumo. A água utilizada na manipulação do alimento deve ser potável, e nos locais onde não esteja disponível ou não seja viável o acesso à rede de abastecimento de água, esta deverá ser armazenada em recipiente apropriado e fechado, sendo obrigatório o uso de copos descartáveis. O gelo utilizado deve ser fabricado com água potável em condições higiênico-sanitárias satisfatórias. Os resíduos devem ser freqüentemente coletados e estocados em lixeiras com tampas, em áreas específicas para esta finalidade, de modo a evitar focos de contaminação e atração de vetores e pragas.
           A presença dos barbeiros ou apenas suas fezes no meio da cana, açaí ou de qualquer outra fruta a ser moída, pode ser um foco de transmissão da doença. A urina ou as fezes de outros animais contaminados coma doença, como ratos e gambás, ou até mesmo cães domésticos também podem ocasionar problemas.
           Portanto, o essencial para se evitar problemas é a HIGIENE. Os alimentos devem estar sempre protegidos do contato de insetos e outros animais. Além disso, no caso de outros alimentos devem ser cozidos ou fervidos impedindo a transmissão de muitas doenças.
Não se pode deixar de mencionar também como causa destes problemas o desmatamento das áreas naturais, que tiram o habitat dos barbeiros e os empurram em direção às cidades.

              http://blogdaspragas.blogspot.com/

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

RETIRADA DO BAGAÇO DO CÔCO DA ORLA DA PRAIA

          Tenho grandes preocupações com o bagaço do côco da Orla de Santos. Como todos sabem o côco é riquíssimo em sais minerais tornando-se  um isotônico natural. A presença de eletrólitos tais como sódio e potássio na água de côco possibilita a absorção mais rápida, recuperando as perdas destes minerais através da urina e da pele. Além disso, a água de côco é a única bebida isotônica natural disponível comercialmente. Portanto, é ideal para repor o líquido perdido depois das atividades físicas e para a recuperação nos casos de desidratação por ser um excelente soro vegetal.
Esses são os benefícios para os seres humanos e também para as RATAZANAS que mais parecem gatos de tão bem alimentadas graças aos restos que são atualmente retirados pelo lixo comum que aliás cobra por tonelada e resto de côco pesa né pessoal!!!! Até que isso aconteça as pragas já fizeram a festa...com certeza toda noite é assim, é só passear pela orla e praia e prestar um pouco de atenção ao redor.
          Em minhas pesquisas e contatos acompanho o beneficiamento do côco em regiões como o Pará por exemplo que faz um trabalho muito legal com o apoio da Embrapa e esta mesma entidade apoiará todas cidades que quiserem fazer o mesmo trabalho em qualquer lugar.
Gente que pensa no próximo soa como idiota às vezes, é assim que me sinto. Mas mesmo me sentindo assim vou expor o que penso a respeito de tudo isso: já tenho um projeto registrado sobre o assunto que inclui além da retirada do substrato livrando nossa orla do lixo e os munícipes das doenças causadas pelas pragas que se alimentam dele,  como psicóloga que sou quero pegar por exemplo os portadores de doenças mentais, os presidiários, ou qualquer classe de pessoas que pudesse se beneficiar da terapia ocupacional realizada a partir do artesanato que a fibra do côco pode confeccionar.
        A ideia é excelente mas os investimentos são bastante elevados para minhas posses e a cidade sinceramente nunca demonstrou vontade de ajudar. Minha fascinação é tão grande pelo bagaço do côco que largaria tudo que faço hoje inclusive minha função pública que foi conquistada por merecimento para me dedicar a esse trabalho, mas sonhar ainda é de graça não é mesmo!!!!!
        Com o óleo de cozinha foi mais fácil, bastou eu me esgoelar durante anos durante meus cursos falando dos prejuízos que jogar óleo na pia trás para o meio ambiente, ou seja, dependeu mais de mim do que dos das outras pessoas mas, esse segundo projeto está bem mais difícil de sair dos meus devaneios!!!!!
         COMO ESPERANÇA É A ÚLTIMA QUE MORRE.....será uma questão de tempo....os turistas não vão poder continuar se alimentando na praia (já que tem quiosques para fornecer comida) com pombos cagando em suas cabeças e ratazanas correndo entre seus pés por muito tempo...uma hora o Poder Público terá que olhar para essa situação e, nessa hora estarei preparada para de braços abertos fazer tudo a que me proponho ajudando assim muita gente....

Só para pensar um pouco... com a fibra e o pó do côco podemos realizar:

Enraizamento de clones
Produção de substratos agrícolas
Confecção de xaxins
Confecção de tapetes de fibra
Confecção de mantas contra erosão Uso como cobertura morta do solo
E uma infinidade de outras utilidades.