segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

RECOLHIMENTO DO ÓLEO DE COZINHA

            Hoje é fato e todos sabem que jogar óleo de cozinha usado na pia prejudica o meio ambiente. Em 2006 quando comecei com isso todos achavam que eu era louca...Nos meus cursos eu que já havia procurado por conta própria as empresas que recolhiam esse dejeto....divulgava, mostrava (e mostro até hoje) tudo que acontece com a fritura não só enfocando no organismo porque esse só vai sofrer com o os excessos, mas sim as questõs ambientais...e como trabalhava com ambulantes fornecia a eles e a quem quisesse a opção de recolher ou não.
           Em 2008 veio o reconhecimento desse trabalho quando ganhei o 2º Lugar do Prêmio boas Ideias Boas Ações do Grupo Usiminas (antiga Cosipa) e Sistema A Tribuna de Comunicação. Devido ao prêmio e  à divulgação que ele teve as pessoas viram que eu não estava tão louca assim...rsrsrs
           Estamos em 2010...e todo mundo já sabe que não se deve jogar óleo na pia...pois bem vão aí dicas de 3  empresas que podem colaborar retirando esse resíduo do seu comércio, da sua casa, do seu condomínio....quem quiser pode começar agora!

http://www.marimresiduos.com.br - tel (13) 3278.4444

Todas as empresas parceiras retiram o óleo usado e trocam por material de limpeza.....a giglio retira também carcaça de carnes dos açougues e todas elas fazem um trabalho super legal....vale apena olhar o site!!!!!!



quarta-feira, 24 de novembro de 2010

BIOMASSA DE BANANA VERDE

Ministrei um curso na semana passada numa indústria alimentícia que produz um preparado à base da banana verde na forma de uma massa que pode ser diluída ao suco, acrescentada ao alimento de diversas formas mas que tem propriedades funcionais espetaculares. Se ingeridas com frequencia (o que DEVE ser feito para o alimento realmente ter caráter funcional), a biomasa pode diminuir diversas doenças.

confira você mesmo:www.valemaisalimentos.com.br

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

CURSO DE MANIPULAÇÃO REDE DIA SUPERMERCADOS

É muito bom qualificar pessoas!!!!
Adoro esse contato, essa parceria !
Hoje dei dois cursos para os supermercados Dia no Guarujá: Na Av. Adhemarr de Barros (Santa Maria) e na Av. Dom Pedro I (Enseada).
Encontrei profissionais preocupados com a higiene, um local limpo e mas importante de tudo: fui recebida com o maior carinho!







OBRIGADA A TODOS OS PROFISSIONAIS QUE POR HOJE ESTIVERAM COMIGO.....

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

A 1ª CASA DE CARNES 5 ESTRELAS DA BAIXADA SANTISTA



         Hoje realmente foi um dia especial, tive a honra de dar meu Curso de Manipulação de Alimentos no Beef Brazil. Imagine uma boutique de carnes com a mais alta qualidade....pode ter certeza que é este o lugar. Não estou desmercendo a categoria mas, a preocupação do Beef Brazil com TUDO, desde a qualidade da matéria prima até a higienização e manipulação é realmente impecável. Vejam as fotos pois,  as imagens falam por si.




esses são os manipuladores treinados por mim (uma honra!!!)











    

GRUPO ZOROVICH E MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS

PORTO - MAR - OFFSHORE

                O grande momento de expansão vivido pelos setores naval, marítimo, portuário, offshore, petróleo e gás exige mão de obra especializada, capacitada a atender toda a demanda da cadeia produtiva ligada a estes segmentos.
              Pensando nisso, o Instituto Zorovich possui todas as certificações necessárias para oferecer qualificação profissional a quem já atua na área e também àqueles que desejam ingressar em qualquer uma das áreas mencionadas através de treinamentos e cursos de capacitação.
             Os cursos são ministrados por profissionais experientes com o propósito de ensinar os conhecimentos básicos de cada área através de aulas teóricas e práticas. O Instituto Zorovich forma durante todo o ano profissionais aptos a disputar uma vaga e seguir carreira no concorrido mercado de trabalho.
             Criado em 1997, através da empresa Zorovich & Maranhão Serviços Náuticos e Consultoria, com o objetivo de atender à crescente demanda por cursos e treinamentos específicos para os segmentos Marítimo, Portuário e Offshore, o Instituto Zorovich acumula uma vasta experiência em capacitação e habilitação de mão de obra.
           Sediado em Santos - SP, com filiais no Rio de Janeiro – RJ, Florianópolis – SC e Recife – PE, além de representações em todo o Brasil, o Instituto Zorovich oferece uma vasta carteira de treinamentos, que podem ser ministrados em nossas instalações ou “in-company”.
             Tive a honra de ser convidada a participar deste grupo com meu treinamento em  manipulação de alimentos para os profissionais que servem o coffee break durante os cursos que este grupo oferece que duram em média 34 horas divididos em 4 dias. Fiquei muito orgulhosa de poder levar meu conhecimento a um grupo tão conceituado no ramo de segurança marítima como este....obrigada



quarta-feira, 6 de outubro de 2010

LEGISLAÇÃO

Para imprimir a legislação que determina a manipulação correta dos alimentos, bem como armazenamento e outros acesse:

http://www.sindicatonutricionistas.com.br/site/cvs_6.doc - Código de Vigilância Sanitária


http://www.tresiambiental.com.br/IMG/pdf/doc-5.pdf - RDC nº 216 ANVISA

segunda-feira, 4 de outubro de 2010

CURSO DE MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS GUARUJÁ

       Já está na Câmara Municipal do Guarujá a Lei Complementar de regulamenta a RDC nº 216 da ANVISA para tornar obrigatório o Curso de Manipulação de Alimentos na cidade. Esta lei determina tudo que se deve ou não fazer ao manipular alimentos para coletividade, mas depende da regulamentação municipal para determinar o tempo de validade do Curso, sua duração e seu conteúdo programático de acordo com suas necessidades de cada município. Assim como já existe em Santos desde 2000 onde o Curso é dado em 10 horas e tem validade de 3 anos. Em São Vicente, o Curso dura 12 horas e o certificado vale por 2 anos. O conteúdo programático atualmente adotado pelas duas cidades foi sugerido por mim de acordo com a necessidade das categorias as quais tenho contato direto: ambulantes, feirantes, açougues, avícolas e peixarias.
       Dentro deste conteúdo há participação do Corpo de Bombeiros com treinamento de primeiros socorros e manuseio de botijões de gás, da Secretaria do Meio Ambiente e Polícia Ambiental cujo principal objetivo é falar da extração ilegal do palmito que trás consigo um risco enorme de disseminar o botulimo, doença a qual tem um artigo inteiro mais abaixo.
       Já estou habilitada pela vigilância sanitária do Guarujá devido a minha experiência em outras cidades e devo realizar a primeira turma ainda esta semana. Matrículas 13 - 97678008/91476418.    

terça-feira, 21 de setembro de 2010

FESTA NOSSA SENHORA DO MONTE SERRAT E SEGURANÇA ALIMENTAR




O que a festa da padroeira da Cidade de Santos tem a ver com segurança alimentar??? Tudo.
Quantos restaurantes e quantas pessoas circulam nesses lugares nessas ocasiões? Você deve ter pensado: milhares...pois bem, mas não existe uma preocupação com a segurança alimentar dessas milhares de idosos, crianças, mulheres gestantes (citei essas porque foi o que vi e que estão dentro do grupo de risco com sensiblidade para contrair doenças veiculadas por alimentos) e pessoas em geral que frequentam esses eventos. São curtos mas existe uma circulação imensa de pessoas.
Bem, fui até lá, a festa foi maravilhosa, mas em relação às regras bem básicas para segurança alimentar ... não pude dizer o mesmo....estou postando algumas fotos do geral...não quis fotografar as coisas que eu vi para não influenciar nem denegrir o evento em si....postarei então para todos fotos do que é bonito: do visual, da missa e vcs poderão apreciar o outro lado do evento.

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Dr. Bactéria - Doenças Transmitidas por Alimentos

PRINCIPAIS DOENÇAS VEICULADAS POR ALIMENTOS

Principais agentes causadores de toxinfecções alimentares

• Salmonella sp: importante agente causador de infecções, a salmonela pode ocasionar três tipos de síndromes, sendo elas febre tifóide, febre entérica e gastroenterites, que são a forma mais comum de salmonelose. No que se refere a gastroenterites, os sintomas são dores abdominais, diarréia, desidratação e dores de cabeça, sendo que o tempo de incubação pode variar de 6 a 72 horas. Entre os principais alimentos envolvidos estão a maionese caseira, produtos de confeitaria, leite, carne, sorvete, etc.

• Staphylococcus aureus: é um dos principais agentes causadores de intoxicações alimentares, geralmente relacionado com os manipuladores. Os sintomas mais freqüentes da doença são dores abdominais, diarréia, náuseas e vômitos, sendo que o tempo de incubação varia de 1 a 6 horas após a ingestão. Todos os alimentos manipulados são suspeitos de contaminação;

• Escherichia coli: fezes e água estão entre as principais fontes de contaminação. Os sintomas da doença são diarréia sanguinolenta, vômito, cólicas e febre, na dependência da ingestão de toxinas ou do agente, sendo que o período de incubação varia de 5 a 48 horas. Hortaliças, frutas, carnes mal cozidas, massas frescas, estão entre os principais alimentos envolvidos.

• Listeria Monocytogenes: é um tipo de microrganismo capaz de se desenvolver à temperatura de refrigeração. Cólica, diarréia, calafrios e dores nas juntas estão entre os principais sintomas da doença causada por este agente. Em crianças pode se manifestar através de meningite. Quanto aos alimentos envolvidos, pode-se citar produtos lácteos, patês, presuntos, produtos de confeitaria, etc.

 
• Bacillus cereus: a intoxicação pode se manifestar através das formas emética (vômitos) ou diarréica, sendo o tempo de incubação de 1 a 6 horas no primeiro caso, e de 8 a 22 horas no segundo. Entre os alimentos envolvidos estão arroz e outros cereais, sobremesas e sopas. A contaminação pode ocorrer por exposição ao pó, através de caixas de transporte, entre outros.

• Clostridium botulinum: o botulismo alimentar é adquirido através da ingestão de alimentos contaminados com a toxina produzida por este microrganismo, cujos esporos estão distribuídos no solo, estando presentes com freqüência nos produtos agrícolas, inclusive no mel. No botulismo clássico, o período de incubação normalmente varia de 12 a 36 horas, e os principais sintomas da doença são visão dupla, dificuldades para falar ou engolir, e paralisia. Entre os alimentos envolvidos pode-se citar conservas de origem vegetal, escabeche, patês, carnes cozidas, etc. (tem um artigo só sobre botulismo abaixo).


Fonte:http://www.segurancaalimentar.ufrgs.br/consumidor_dicas9dva.htm


DOENÇAS VEICULADAS POR ALIMENTOS

DOENÇAS VEICULADAS POR ALIMENTOS (DVA), são todas as enfermidades humanas ou animais, de origem microbiana, física ou química (tóxica), cujo veiculo de transporte do agente contaminante é o alimento.

Popularmente se apresentam com diarréias, vômitos, cefaléia (dor de cabeça), mas que pode chegar até problemas mais sérios como paralisia e morte.

No mundo existem apenas três grupos de pessoas:

- as que já tiveram DVA,

- as que tem e

- as que terão.

- existe um quarto grupo – os que vão ter novamente

Pode parecer alarmista, mas avaliando o conhecimento - ou desconhecimento - da população sobre segurança dos alimentos, vemos que o tema não está distante da realidade.

Tarefas que parecem simples, como um churrasco em família, uma festa de aniversário, um casamento, uma viagem de férias, podem estar escondendo graves Doenças Veiculadas por Alimentos - DVAs, que transformam as boas lembranças em recordações nada agradáveis.

3,7 bilhões de crianças menores de 5 anos são acometidas por diarréia, no mundo por ano. Destas, 3 milhões vem a falecer e o que é mais incrível e alarmante que, destas, 70% (2,1 milhões) morrem por manipulação incorreta de alimentos. Isto é, alguém errou alguma coisa.

O conhecimento das noções básicas de manipulação dos alimentos não é somente uma necessidade - é uma obrigação que deve fazer parte, inclusive, dos preceitos de educação da população e de orientação para nossos filhos.
Fonte: http://www.higienedosalimentos.com.br/dva.asp












BOTULISMO

                                                   Bactéria Clostridium botulinum




                     Botulismo é uma intoxicação alimentar específica, originada pela bactéria Clostridium botulinum, que resulta da ingestão e absorção, pela mucosa digestiva, de toxinas da mesma.
                      Uma vez absorvida pelo aparelho digestivo, a bactéria entra na corrente sanguínea atingindo o sistema nervoso e intervindo na comunicação entre as células nervosas, resultando em enfraquecimento das funções vitais, sendo umas destas a paralisia muscular.
                    É uma bactéria encontrada no solo, em produtos agrícolas, na água, no trato gastrointestinal dos animais.
                   Como citado anteriormente a intoxicação tem por característica um comprometimento severo do sistema nervoso e quando não tratada a tempo pode matar.
                      Esta bactéria se desenvolve em ambientes sem oxigênio, por esta razão é encontrada com facilidade em alimentos enlatados ou embalados a vácuo. Tampas estufadas pode ser indício da presença da bactéria.
                    Os sintomas desta intoxicação podem ser: aversão à luz, vômitos e secura na boca e garganta, dificuldade para engolir, paralisia respiratória, constipação intestinal, retenção de urina. São manifestados entre doze e trinta horas após a ingestão do alimento.
                    O diagnóstico pode ser obtido por meio dos sinais e sintomas, pela detecção e tipo da toxina no sangue e pelos testes complementares nos alimentos suspeitos.
                    O tratamento é realizado através do soro antibotulínico, este atua obstruindo a toxina que circula no sangue, impedindo-a de alojar no sistema nervoso.
                    O índice de botulismo por ano é registrado em cerca de 20 casos em adultos e 250 em crianças.
Fonte: http://www.brasilescola.com/doencas/botulismo.htm

sexta-feira, 27 de agosto de 2010

Higienização das mãos

TÉCNICA DE LAVAGEM DAS MÃOS





Importante

Antes de iniciar qualquer uma dessas técnicas, é necessário retirar jóias (anéis, pulseiras, relógio), pois sob tais objetos podem acumular-se microrganismos.
• No caso de torneiras com contato manual para fechamento, sempre utilize papel-toalha.
• O uso coletivo de toalhas de tecido é contra-indicado, pois estas permanecem úmidas, favorecendo a proliferação bacteriana.
• Deve-se evitar água muito quente ou muito fria na higienização das mãos, a fim de prevenir o ressecamento da pele.
A lavagem de mãos é tradicionalmente o ato mais importante para a prevenção e o controle das infecções EM GERAL. foi comprovada sua importância por Semmelweiss e merecido atenção das publicações clássicas mais importantes sobre infecções hospitalares. Semmelweiss, reduziu as taxas de infecções puerperais através do ato de lavagem das mãos com solução germicida, antes do atendimento a partos, em 1848.
A lavagem das mãos é o simples ato de lavar as mãos com água e sabonete, visando à remoção de bactérias transitórias e algumas residentes, como também células descamativas, pêlo, sujidades e oleosidade da pele e é utilizada em áreas não críticas.

Finalidades

• Prevenir infecções;

• Evitar contaminação;

• Manter a higiene pessoal;

• Não contaminar outras pessoas.


Flora transitória


• Microrganismos isolados ocasionalmente na pele que são rapidamente removidos pela lavagem ou anti‐sepsia das mãos.
• Exemplos: alguns gram‐negativos, tais como Escherichia coli


Flora residente

• Microrganismos persistentemente isolados da pele da maioria das pessoas. Eles são de mais difícil remoção e é necessária a fricção vigorosa durante a lavagem das mãos.

• Exemplos: Staphylococcus coagulase‐negativos, Corynebacterium sp, Acinetobacter sp, Propionibacterium e alguns membros da família Enterobacteriaceae.


Secagem das mãos


• Não usar toalhas de tecido de rotina onde há atendimento a pacientes.

• Utilizar compressas esterilizadas no preparo cirúrgico.

• Secagem com ar quente. Apesar de menor número de microorganismos, o processo é ruidoso e demorado, além de levantar sujeira do piso.

• Toalhas de papel. A qualidade é importante para que não solte partículas.

O papel pode ser reciclado apenas se garantida a ausência de microorganismos pelo processo de tratamento.

• Cuidar o local de colocação do suporte.

• A limpeza do suporte de toalha também deve ser sistemática.


Tipos de anti‐sépticos


• ÁLCOOL(60% A 90%): etílico, n‐propílico, isopropílico

DICAS SOBRE MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS

Ao final de uma vida inteira, um homem normal terá consumido cerca de cinqüenta toneladas de alimento, o que garantiu a esse indivíduo sua longevidade. No entanto, essa longevidade só acontece de fato se os cuidados básicos foram tomados para que os alimentos atuem de fato como combustível para o organismo, e não como portadores de doenças. As possibilidades de se contrair uma doença, muitas vezes fatal, são mais concretas do que supomos e, para que isso não ocorra, os alimentos devem ser preparados com higiene. Veja neste artigo algumas dicas de como alimentar-se bem.

Os Cuidados na Compra

Alimentos são fontes de proteína, vitamina e sais minerais, e são profundamente necessários à vida, diz a nutricionista Carla Goulart. Mas eles podem se transformar em pesadelo se, a partir da hora da compra, não forem escolhidos com cuidado.
Nas feiras e varejões - Frutas, legumes e verduras adquiridos nas feiras e varejões ficam expostos ao ar livre durante várias horas, cada dia em uma região de uma cidade. Isto quer dizer que eles sofrem a ação do tempo, do clima, mas sobretudo da manipulação do feirante e dos fregueses, além de exposição à saliva, insetos, ao toque das mãos que, ao mesmo tempo, contam dinheiro.
Esses alimentos, ao chegarem em casa, devem ser muito bem lavados, principalmente as folhas. Estudos da FDA (Food and Drug Administration) mostram que os produtos hortifrutigranjeiros também sofrem a ação de pesticidas. Este fato estimula a que os alimentos sejam lavados em água corrente, descascados e cozidos, para se eliminar o mais possível pesticidas, bactérias e outros elementos.
Mais atenção devem receber as carnes de frango ou peixe, que se deterioram com maior facilidade e que ficam expostos na feira. Os primeiros cuidados na hora da compra, antes mesmo da higiene dos alimentos, devem se concentrar no estado geral do alimento a ser adquirido. Se houver sinais de deterioração, por mínimos que sejam, não devem ser consumidos.

Os Cuidados na Armazenagem

As dependências onde se guardam alimentos, quer sejam refrigeradas ou não, devem ser limpas no mínimo duas vezes por semana, diz a nutricionista, quando não é possível fazê-lo todos os dias. Na geladeira, todos os alimentos devem ser conservados tampados, e periodicamente deve-se retirar dali alimentos velhos, se houver.
A despensa deve ser totalmente esvaziada e limpa com pano úmido, detergente e álcool, em seguida com um pano seco. Sendo um lugar quente, é o ninho preferido de insetos como as baratas, tão comuns nas regiões quentes.
Os prazos de validade dos alimentos, especialmente grãos e farinhas, devem ser cuidadosamente observados. Caso seja constatada a presença de carunchos, todo o conteúdo deve ser eliminado para que estes não se proliferem, passando para os demais alimentos.
E ainda, os alimentos cujos lacres já foram abertos devem ser mantidos fechados, pois o contato com ar acelera o envelhecimento. Ao serem usadas as farinhas, cuidados para não introduzir em seu recipiente colheres usadas em outros ingredientes ou sem a devida higiene. Não introduzir as mãos, ainda que elas sejam bem lavadas, nos recipientes dos alimentos.

Os Cuidados na Manipulação

Água corrente ainda é a melhor arma da higienização nos alimentos, lembra a nutricionista. No entanto, se a própria água não tiver condições salubres suficientes, ela deve ser fervida ou tratada. As mãos e braços devem ser limpos e deve-se evitar conversar sobre os alimentos que estão sendo preparados, para que o perdigoto (saliva) não caia sobre eles.

Os Cuidados na Cozinha

Alguns alimentos atraem moscas, formigas e outros insetos. Evitar o uso de aerosóis e inseticidas na cozinha, usando, ao invés disto, mata-moscas manuais, cobrindo os alimentos e tampando bem as panelas. Também os animais domésticos, especialmente cães e gatos, devem ser mantidos longe da cozinha, não só pelo contato direto com os alimentos mas também devido ao risco maior de parasitoses. Pessoas que acabaram de cuidar de um animal devem lavar muito bem as mãos, e não tocar em seguida os alimentos.
Ao manipular qualquer alimento da despensa, para evitar distrações e também por precaução com as crianças, qualquer produto de despensa que não seja alimentício deve ser mantido em outro local. Atenção principalmente a desinfetantes, remédios e outros químicos, que devem ser conservados em áreas longe dos alimentos.

Prevenindo Doenças

As manifestações mais comuns relacionadas com a inadequada manipulação dos alimentos, sem higiene, são vômitos, diarréias, febres, além de infecções. Em alguns casos, diz a FDA, as infecções gastrointestinais são controladas por soros industrializados ou caseiros, mas outros casos podem evoluir para sintomas que não podem ser controlados em casa, sendo necessária a internação.
Uma das infecções mais conhecidas é a Salmonelose, que é contraída a partir de ovos crus. Para reduzir o risco de infecção por Salmonela, eis alguns cuidados:

- Manter os ovos refrigerados, descartando ovos rachados ou sujos.
- Limpar bem as cascas do ovo, colocando-o em água corrente, antes de usá-los.
- Preferencialmente, usar ovos cozidos e servi-los logo após o preparo.

Direitos de Consumidor

É direito do consumidor conhecer as dependências de um restaurante onde os alimentos são preparados. Os bons restaurantes sabem disto e mantém a cozinha de alguma forma transparente ou visível para o consumidor, ou recebem de bom grado um pedido dos clientes para visitarem a cozinha.
Também é direito do consumidor procurar e receber ajuda, instrução e orientações dos órgãos da Vigilância Sanitária, Postos de Saúde e Procon (defesa do consumidor) sempre que ele encontre nos produtos que consome algum problema referente inclusive à higiene.
Para a correta manipulação dos alimentos, é necessário que suas condições de embalagem e armazenamento nos postos de venda sejam adequadas. Todo consumidor tem direito a reclamar, nos postos de venda ou direto com o fabricante, caso encontre alimentos em mau estado.
Caso o consumidor constate que o alimento não está em condições de ser consumido, deve imediatamente lacrar o alimento e mantê-lo no congelador, ligando então para o fabricante, que virá substituí-lo. A simples substituição do alimento, porém, é insuficiente como resposta ao consumidor. Este tem direito a saber porque aquele alimento se deteriorou, para poder decidir se continua ou não adquirindo o produto.
É muito comum - inclusive nos bons supermercados - nos países quentes as geladeiras e freezers industriais são desligados à noite, com o objetivo de poupar energia. Esse processo de resfriamento e aquecimento dos produtos faz com que eles se estraguem, muitas vezes se constatando o estrago depois que já estão de posse do consumidor.
Em alguns casos, cabe ao consumidor solicitar uma análise do alimento, feita sem ônus para ele, através da Vigilância Sanitária.

Fonte: Organização Pan-americana de Saúde (OPS/OMS)
FAO - Org. Nações Unidas para Agricultura e Alimentação
Carla Goulart, nutricionista da Fusame - SP

quinta-feira, 26 de agosto de 2010

A alimentação dos brasileiros está cada vez mais envenenada

O brasileiro ingeriu, em média, 3,7 quilos de agrotóxicos em 2009. Trata-se de uma massa de cerca de 713 milhões de toneladas de produtos comercializadas no país por cerca de seis corporações transnacionais.
Estas empresas controlam toda a cadeia produtiva, da semente ao agroquímico ligado a ela. Uma condição que pressiona o agricultor familiar, refém da compra do ‘pacote tecnológico’ gerador da dependência na produção.
O capital dessas companhias do ramo é maior que o produto interno bruto da maioria dos países da Organização das Nações Unidas. Só no Brasil lucraram 6,8 bilhões de dólares em 2009.

Campeão mundial

Para tanto, o país ergueu a taça de campeão mundial em uso de agrotóxicos e bateu outro recorde: duplicou o consumo em relação a 2008.
Relatórios recentes da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que estão sendo criticados pelo lobby do agronegócio, apontam que 15% dos alimentos pesquisados pelo órgão apresentaram taxa de resíduos de veneno em um nível prejudicial à saúde.
Cana-de-açúcar, soja, arroz, milho, tabaco, tomate, batata, hortaliças são produtos do dia-a-dia que passaram a ter alto índice de toxidade.
Agroquímico, semente, terra e mercado fazem parte da mesma cadeia produtiva sob controle dos monopólios.
Larissa Parker, advogada da Terra de Direitos, aponta uma relação direta entre a concentração do mercado de sementes e de agrotóxicos.
A transnacional Monsanto controla de 85 a 87% do mercado de sementes. No caso do transgênico Milho BT (da empresa estadunidense), de acordo com a advogada, o próprio cereal é desenvolvido com uma toxina contra determinado tipo de praga.

Efeitos

Ainda assim, agricultores no Rio Grande do Sul precisaram realizar mais de duas aplicações de agrotóxicos na lavoura. Os insetos mostraram-se resistentes à substância tóxica. Na Argentina, as corporações cobram patentes apenas dos agrotóxicos e não das sementes, já que o seu uso está atrelado a elas.
Apesar de surgir como a ‘salvação da lavoura’, prometendo aumento de produtividade, a introdução do químico ligado à semente transgênica incentivou o aumento do uso de tóxicos.
O cultivo da soja teve uma variação negativa em sua área plantada (- 2,55%) e, contraditoriamente, uma variação positiva de 31,27% no consumo de agrotóxicos, entre os anos de 2004 a 2008, como explicam os professores Fernando Ferreira Carneiro e Vicente Soares e Almeida, do Departamento de Saúde Coletiva da Faculdade de Ciências da Saúde da Universidade de Brasília (UnB).
Além disso, produtos que foram barrados no exterior são usados em diferentes cultivos brasileiros.
Entre dezenas de substâncias perigosas, o endosulfan, por exemplo, é um inseticida cancerígeno, proibido há 20 anos na União Europeia, Índia, Burkina Faso, Cabo Verde, Nigéria, Senegal e Paraguai. Mas não é proibido no Brasil, onde é muito usado na soja e no milho.
Outro exemplo de um cenário absurdo: grandes produtores de cítricos não têm usado determinada substância tóxica, não por consciência ecológica, mas porque países importadores não a aceitam.
De acordo com informações da página da Anvisa “todos os citricultores que exportam suco de laranja já não utilizam mais a cihexatina, pois nenhum país importador, como Canadá, Estados Unidos, Japão e União Européia, aceita resíduos dessa substância nos alimentos”.

Cultura internalizada

O Censo Agropecuário de 2006, divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), informou que 56% das propriedades brasileiras usam venenos sem assistência técnica. De acordo com a mesma pesquisa, práticas alternativas, como controle biológico, queima de resíduos agrícolas e de restos de cultura, que poderiam gerar redução no uso de agrotóxicos, também são pouco utilizadas.
Adriano Resemberg, engenheiro agrônomo do departamento de fiscalização da Secretaria de Agricultura e Abastecimento do Paraná (Seab), analisa a questão dos agrotóxicos a partir dos seguintes eixos: o primeiro é que o uso dos agrotóxicos produz um impacto e uma alteração do bioma local. O outro é que a prática do uso de venenos é desnecessária, mas acaba sendo apontada como a única saída para o produtor. E vira uma cultura. “Muitas boas práticas agrícolas, como o manejo do solo, têm sido deixadas de lado.
O uso do agrotóxico é mais fácil, diante da falta de uma saída do serviço de assistência técnica pública do Estado. O que vemos são profissionais levando pacotes [tecnológicos] e não soluções, um modelo que leva o agricultor a usar o agrotóxico e não questionar muito isso. Usar um inimigo natural não significa menos tecnologia, ao contrário”, analisa.
(Fonte: Pedro Carrano - Brasil de Fato)
http://www.atribuna.com.br/noticias.asp?idnoticia=50652&idDepartamento=29&idCategoria=0

quarta-feira, 25 de agosto de 2010

A DESCOBERTA DO SAL VERDE

Até o final do ano, pesquisadores brasileiros iniciam testes que podem culminar com a entrada no mercado do sal verde. Obtido a partir de uma planta chamada salicornia, recentemente descoberta no Brasil, o produto, além de não causar hipertensão, ainda tem potencial de reduzir a pressão artirial.
No exterior, a slicornia(que no Brasil acaba de recebero nome de Sarcocornia ambigua)é usada na alta gastronomia e até para a produção de biodiesel.
No Brasil, os primeiros estudos estão sendo feitos por cientistas da Empresa de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural de Santa Catarina (Epagri). Foi la, nas proximidades de Palhoça ( 15 km de Florianópolis) que a planta foi encontrada, há cerca de um ano.
Seus galhos secos, depois de triturados, se transformam em um pó, que pode ser usado como tempero. O sal verde, como é chamado, tem diversas vantagens sobre o seu similar tradicional.
A mais antagônica, em relação ao sal comum, é que ele ajuda a controlar a pressão arterial. Por isso, na Europa, um grama chega a valer oito euros.
Além disso, a planta tem ação diurética, protetoras de tumores e antioxidante (ajuda a prevenir o envelhecimento celular)
Mais informações: Jornal A Tribuna 23/08/2010 pgs D-3 e D-4 Caderno Ciência.
www.atribuna.com.br

CURSO DE TEMPEROS DE CARNES

Visando a adequação dos açougues à nova demanda do mercado de produtos semi prontos (bife à role, bife à milanesa, espetinhos, frango à passarinho temeprado)desenvolvi um curso de tempero de carnes com base na regualmentação da RDC 275 ANVISA. Turmas e assessoria no local.

CURSO 25/08

Atendendo assessoria nos Buffets Tower Eifel e Estação Santos, foi realizado curso de capacitação para dez funcionários visando adequações das instalações, dos manipuladores e do ambiente.
Foi um sucesso!!!
http://www.toureiffel.com.br

terça-feira, 24 de agosto de 2010

CURSO DE MANIPULAÇÃO DE ALIMENTOS SANTOS

A Segurança Alimentar (SA) depende do controle exercido sobre perigos físicos, químicos e biológicos, os quais permeiam todas as etapas da cadeia alimentar, iniciada na produção e finalizada no consumo. O trabalho a ser desenvolvido na cadeia alimentar é entendido como um processo, sendo que a qualidade do resultado corresponderá à qualidade dos elementos e fatores envolvidos (Mallon et al, 2004)
Na cidade de Santos existe uma política de SA desde o ano de 2000 com a primeira Lei Complementar (nº 408) de 31/08/2000, que regulamenta as regras do Curso de Habilitação em Manipulação de Alimentos, modificada pela Lei Complementar Municipal nº. 527 (Santos 2005) a qual aumentou a abrangência dos Cursos e, cujo Programa previsto adota uma postura visando à sensibilização do profissional de alimentos para a adoção de boas práticas operacionais na manipulação, preparo e comércio de alimentos mais seguros (Souza et al, 2003). As melhores formas para assegurar a qualidade da alimentação servida são a educação e o treinamento constante dos manipuladores, pois criam um conjunto de meios e processos mediante os quais o indivíduo é ensinado e aperfeiçoado na execução de determinada tarefa. Atualmente os treinamentos vêm sendo elaborados tomando como base esse conceito (Oliveira et al, 2003).
A Lei Complementar nº. 527 em seu artigo 1º prevê que os estabelecimentos que comercializam gêneros alimentícios deverão contar com um profissional responsável com habilitação referente ao conhecimento das Normas Técnicas Especiais para Manipulação de Alimentos. Esta Lei determina o período de duração do Curso de dez horas e também seu prazo de validade que é de trinta e seis meses a partir da data de conclusão do mesmo. Tem como base a Resolução RDC nº 216 de 15/09/2004 ANVISA no âmbito Federal e a CVS/06 de 10/03/1999 no que se refere à legislação Estadual. Após vinte dias do término do Curso, a entidade responsável (Sindicatos que abarcam gêneros alimentícios em sua categoria) e credenciada pela Vigilância Sanitária emite um Certificado com numeração controlada e assinado pelo (a) coordenador (a) do curso, entidade e Vigilância Sanitária. No rodapé do Certificado consta a data de conclusão e, a partir daí contam-se os trinta e seis meses.
As turmas são ministradas periodicamente nos Sindicatos associados (Sindicato do Comércio Varejista das Carnes e Sindicato dos Feirantes da Baixada Santista). Podem ser realizadas assessorias no local o que viabiliza a redução de pontos críticos. Mais informações pelos tel (13) 9767.8008/(13) 91746418/ (13) 3021.0735 c/ Janaina Marangoni.